De onde surgiram as Runas nórdicas?

As runas são símbolos ancestrais carregados de mistério, sabedoria e poder. Muito antes de se tornarem um oráculo espiritual amplamente utilizado em práticas esotéricas, elas foram parte de sistemas de escrita usados por antigos povos germânicos e nórdicos.

A origem das runas remonta aos primeiros séculos da Era Comum, com registros históricos datando por volta do século II. O alfabeto rúnico mais conhecido é o Futhark Antigo, composto por 24 símbolos, cada um representando uma letra, um som e um conceito profundo ligado à natureza, à vida e à espiritualidade daqueles povos.

Para além de seu uso como linguagem escrita, as runas sempre carregaram significados simbólicos e mágicos. Elas eram entalhadas em pedras, armas, joias e objetos ritualísticos, com a intenção de proteção, comunicação com os deuses, adivinhação e fortalecimento energético.

Na mitologia nórdica, acredita-se que foi o deus Odin quem trouxe as runas ao mundo, após um ritual de sacrifício e revelação espiritual, o que reforça seu caráter sagrado.

Como funciona as runas?

Hoje, as runas continuam vivas como um oráculo que oferece mensagens, conselhos e reflexões. Neste texto, vamos explorar suas origens, suas tradições e como esse antigo saber ainda ecoa com força na espiritualidade contemporânea.

As runas, ao longo dos séculos, passaram por um processo natural de ressignificação. Na antiguidade, elas eram utilizadas principalmente como sistema de escrita, inscrições ritualísticas e instrumentos mágicos de proteção, bênçãos e maldições.

Estavam profundamente entrelaçadas com a vida cotidiana, com os ritos sagrados e com a cosmovisão dos povos nórdicos e germânicos. Cada runa era entalhada com intenção e reverência, como uma linguagem viva entre os homens e os deuses.

Nos dias de hoje, embora seu uso original como alfabeto tenha se perdido com o tempo, as runas ressurgiram como um oráculo de autoconhecimento e espiritualidade.

Em vez de mensagens em pedras tumulares ou armas, elas agora aparecem em jogos divinatórios, leituras intuitivas e práticas mágicas contemporâneas. A essência simbólica das runas continua sendo respeitada, mas o foco se voltou para o desenvolvimento pessoal, a conexão com a intuição e a busca por respostas em momentos de transição ou dúvida.

Enquanto no passado as runas estavam intimamente ligadas à cultura e à religiosidade nórdica, hoje elas são utilizadas por pessoas de diferentes crenças, caminhos espirituais e tradições esotéricas. Isso não diminui sua força — ao contrário, mostra a capacidade das runas de atravessar o tempo e se adaptar a novas formas de conexão com o sagrado.

A principal diferença está, portanto, na forma de uso e no contexto cultural. Mas em sua essência, as runas continuam sendo portais de sabedoria ancestral, símbolos que nos convidam a mergulhar no mistério e a escutar as vozes que sussurram além do véu do visível.

As runas são muito mais do que simples símbolos antigos — elas são pontes entre mundos, mensageiras do invisível e guardiãs de uma sabedoria ancestral que ainda pulsa nos dias de hoje. Mesmo com a mudança no modo de uso, sua essência permanece: orientar, proteger e despertar. Ao conhecê-las com respeito e intenção, abrimos espaço para que esses antigos traços voltem a falar conosco, guiando nossa jornada com a força dos ventos do Norte.

Entre em contato conosco
Agende sua consulta, tire dúvidas, estamos aguardando você

Compartilhar

WhatsApp
Facebook
Pinterest
Picture of Natacha D'Alessandro

Natacha D'Alessandro

Sou Natacha, terapeuta, oraculista e bruxa. Minha missão é servir como ponte entre o visível e o invisível, entre o que o coração sente e o que a alma sussurra em silêncio. Caminho com os oráculos, com as ervas, com os elementos e com a força do sagrado